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Mostrando postagens de abril, 2019

A bandeira da divisão

Arthur Jorge:médico, político e jornalista Órgão bi-semanal do Partido Progressista, passa a circular em Campo Grande, em 15 de abril de 1933, o jornal O Progressista, fundado pela cúpula partidária, Vespasiano Barbosa Martins, Arthur Jorge Mendes Sobrinho, Luiz da Costa Gomes, Arlindo de Andrade Gomes, Nicolau Fragelli, Dolor Ferreira de Andrade e os irmãos Victor e André Pace. Seu primeiro diretor foi Luiz da Costa Gomes.  Demósthenes Martins, que o dirigiu de 1938 a 1939, descreve-o: Jornal do interior e, ademais, jornal de partido, em uma época de exacerbação política, era coisa difícil de conduzir, a começar pelo ônus de sua manutenção. Os correligionários consideravam-no seu, devendo ter suas publicações nele inseridas isentas de pagamento, bem como as assinaturas. Se o jornal era do partido, a que tudo davam, deviam merecer uma compensação - argumentavam. E o adversários julgavam-se até insultados pelo garoto, vendedor ambulante, quando lhe oferecia um jornal, repelindo-o s

Município doa praça à igreja católica

Praça do Rádio, em 2018, no lugar da igreja que não foi construída Com parecer contr ário do  vereador Tertuliano Meirelles,  a projeto de iniciativa da  intendência  geral do município , a  câmara municipal  aprova em 12 de abril de 1927,  doação  de  terreno  (atual praça do Rádio Clube ) à paróquia de Campo Grande, destinada à construção da igreja matriz da cidade.  O voto  divergente  do vereador foi justificado pelo seguinte relatóri o:   No regime político extinto do Brasil imperial, as ordens monárquicas, as congregações religiosas, as confrarias e irmandades eram consideradas pessoas jurídicas de direito privado sujeitas ao competente registro para que pudessem operar como entidades coletivas. A formalidade do registro era estatu i da pelo decreto n°  2711 de 1860. Com o advento da República vem o decreto 119-A de 1890, do governo provisório, decreto esse que tem forças de lei, e que nos artigos 3, 4, e 5 reconheceu a personalidade jurídica das igrejas, congregaçõe

A paróquia de Campo Grande

Igreja de Santo Antonio de Campo Grande, em 1922. D. Cyrilo de Paula Freitas, bispo de Corumbá, ascende à paróquia em 4 de abril de 1912, a capela de Santo Antônio de Campo Grande, com os limites dilatados a Camapuã e Bataguassu. O primeiro pároco foi o padre diocesano, José Joaquim de Miranda, que por sua “afeição aos assuntos da política local é destituído do cargo, ao qual não abdica. Apenas deixa a paróquia quando, em  16 de julho 1916 , é assassinado por um grupo de pistoleiros em sua própria casa”. O primeiro pároco, José Joaquim de Miranda foi substituído na direção da paróquia pelo padre Mariano João Alves. FONTE : Cleonice Gardin,  Campo Grande, entre o sagrado e o profano , Editora da UFMS, Campo Grande, 1999, página 107.