Apaixonado pela natureza, o prefeito Arlindo de Andrade Gomes, de Campo Grande, faz uma homenagem ecológica ao centenário da proclamação da independência. Conta-o Ulisses Serra: "No dia 7 de setembro de 1922, com o Brasil todo a comemorar o primeiro século da nossa Independência, plantou dois jequitibás adolescentes na atual praça Ari Coelho. Ele próprio os fora buscar na mata nativa. Trouxe um, atravessado no serigote da sua montada; Manuel Leite, seu secretário, o outro. Entrou na cidade alegre, festivo, gesticulante e triunfal. Como não tivesse bronze e mármore para um monumento escultórico, levantaria um monumento verde, com a mais gigantesca árvore das nossas selvas, a que se liberta das árvores circundantes para receber, nas alturas, os beijos fecundantes e loiros do sol". Os jequitibás do dr. Arlindo sobrevivem até os dias atuais, graças aos cuidados dos botânicos do município. FONTE : Ulisses Serra, Camalotes e Guavirais , Editora Clássico-Científica, São Paulo, 1971...
As notícias que chegavam de Campo Grande nos mais diferentes lugares não eram nada alentadoras, com relação à segurança dos moradores da localidade. Ao mesmo tempo em passavam um cenário de enorme potencial econômico, geravam enorme desconforto quando tornavam evidente a violência que avassalava o vilarejo. Com efeito, veja o que diz o jornal O Iniciador, de Corumbá, em sua edição de 27 de março de 1885: "De Campo Grande também recebemos notícias desanimadoras. Outro italiano, cujo nome o correspondente promete ministrar-nos, foi barbaramente assassinado a CACETADAS. Dizem-nos que a questão deu-se com o sócio da vítima por ter ela subscrito com três mil telhas para a construção de uma capela, com o que contribuiu contra a vontade do sócio. Não é de hoje que o importante núcleo, que se está formando em Campo Grande, reclama a atenção do governo provincial. Mais de 300 famílias se acham ali estabelecidas desde 1879 e até hoje ainda para lá não foi remetido um destacamento nem há ...