Feira livre de Campo Grande, atual mercadão. Ao fundo, Colégio Osvaldo Cruz |
Na sessão de 28 de janeiro de 1905, conforme descreve J. Barbosa Rodrigues, “o vereador Jerônimo José dos Santos, passando a presidência ao seu colega João Correa Leite, depois de longas considerações em torno dos prejuízos que causavam ao comércio local os inúmeros mascates que apareciam na vila,vindos principalmente do Estado de São Paulo, Minas Gerais e do Paraguai, envia à mesa um projeto nos seguintes termos:
A Câmara Municipal da Vila de Campo Grande atendendo ao grande atraso e prejuízo ao comércio desta Vila causado pelas mascateações de mercadorias introduzidas de fora, que são vendidas por preços exorbitantes a câmbio de gado que são transportados para fora do Estado, cortando assim os meios circulantes por completo do Município e o único recurso com que os habitantes do mesmo poderiam solverem os seus compromissos.
Assim pois a mesma Câmara resolve desde já criar e por em execução o imposto de quatro contos de réis anual a todos aqueles que mascatearem dentro deste Município.
O projeto foi aprovado, mas a lei nunca funcionou.
FONTE: J. Barbosa Rodrigues, História de Campo Grande, edição do autor, Campo Grande, 1980, página 84.
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