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Mostrando postagens de junho, 2019

O primeiro jornal

Sob a direção do advogado e jornalista Arlindo de Andrade Gomes, que foi o primeiro juiz de Direito de Campo Grande, circulou em 22 de junho de 1913, o primeiro jornal da vila. “Impresso em papel couchê (de primeira) importado de Assunção, no Paraguai, com quatro páginas, sendo a primeira impressa com tinta dourada, ‘O Estado’ foi r ecebido com entusiasmo pela população. Os seus comentários, notícias e anúncios foram ‘devorados’ pelos poucos leitores de então,” segundo J. Barbosa Rodrigues. No seu editorial de apresentação o compromisso com a imparcialidade que procurou manter durante o curto tempo de sua existência: O Estado é um jornal que não tem política e que não traçou um programa para cumprí-lo, à risca. Sejamos francos. Não defenderá este ou aquele partido. Não há política, não há governo bom ou mau, inteiramente. Na administração pública há atos que merecem aplausos e outros que exigem reprovação dos homens de senso. Quase sempre as oposições, na sede de conquistar o pode

As ruas da cidade

Rua 14 de Julho, centro comercial de Campo Grande, no início do século XX A edilidade campograndense votou em 18 de junho de 1909, projeto do vereador José Vieira Damas, o Zeca Casimiro, aprovando o alinhamento das ruas do povoado, de acordo com planta do engenheiro municipal Nilo Javari Barem: “Art. 1º - Fica aprovado o plano para alinhamento das ruas e praças desta vila de acordo com a planta confeccionada pelo cidadão dr. Nilo Javari Barem e apresentada pelo sr. intendente geral do município, cujas ruas e praças terão as denominações seguintes: 1º - Partindo-se de Sul a Norte: a primeira, rua Afonso Pena; a segunda, 7 de Setembro, a terceira 15 de Novembro; a quarta, Av. Marechal Hermes e a quinta rua... Art. 2º - Do nascente ao Poente: a primeira, rua José Antônio; a segunda, 15 de Agosto, a terceira Pedro Celestino; a quarta 24 de Fevereiro; a quinta 13 de Maio; a sexta, 14 de Julho; a sétima Santo Antônio; a oitava Inhanduí; a nona e a praça entre a Av. Marechal Hermes

A morte do líder

Amando de Oliveira e família, pouco antes de seu assassinato É assassinado  em Campo Grande , as 17 horas, de 10 de junho de 1914, quando se dirigia à sua fazenda Bandeira, o vereador Amando de Oliveira. Líder do Partido Republicano, empresário moderno e empreendedor, foi o construtor da primeira casa de alvenaria na vila. Autor de vários projetos aprovados pela Câmara, entre eles o que doou áreas para a Noroeste construir sua estação; que proibia a alienação de terras públicas urbanas às margens de córregos; e da primeira escola mista da cidade.  Sua morte não foi esclarecida. Foram acusados como mandante o fazendeiro Joaquim Gomes Sandim e executores Procópio Souza de Mello e Antonio Elysio Emendias, que, denunciados pelo promotor Brasílio Ramoya, não chegaram a ser pronunciados. O juiz Manoel Pereira da Silva Coelho por falta de “indício veemente”, libera os acusados e manda o delegado reabir o inquérito, o que não ocorreu. Amando de Oliveira é nome de uma escola estadual na vi