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Mostrando postagens de janeiro, 2020

Assassino de juiz morre em confronto com a polícia

O fazendeiro Antonio Malheiros, que em 1927, feriu mortalmente o juiz Barnabé Gondin, de Corumbá, é morto em combate com uma volante da polícia em 28 de janeiro de 1942, em sua propriedade no município de Bela Vista. A notícia foi dada na primeira página do jornal O Estado de Mato Grosso, em Cuiabá: A Delegacia Especial de Campo Grande enviou à Bela Vista, uma escolta, comandada pelo cabo Aleixo, para efetuar a prisão de Antonio Malheiros, assassino do saudoso  juiz Barnabé Gondin , em 1926 (?) em Corumbá, e protetor do grupo dos Baianinhos, auxiliando-os no bárbaro assassinato do ten. Rodrigues Peixoto. Às cinco horas da manhã de 28 do corrente a escolta defrontou-se com Malheiros, que resistiu à prisão, ferindo gravemente, com três tiros o cabo Aleixo e, levemente, com dois tiros, o soldado Feliciano, que também fazia parte da escolta. O terrível facínora foi, então, alvejado pela escolta e teve morte imediata, tendo aquela Delegacia tudo providenciado para que nada faltasse aos

Morre dona Senhorinha Barbosa

Faleceu em Bela Vista, em 26 de janeiro de 1913, dona Rafaela Senhorinha Maria da Conceição Barbosa Lopes, viúva de José Francisco Lopes, o Guia Lopes da Laguna. O ato, com referências à sua vida agitada, é revisto por seu contemporâneo Miguel Palermo: generosa e benfazeja gozava de sincera estima geral e terno amor de seus filhos e numerosa parentela.   Bondosa, meiga, carinhosa e hospitaleira, dona Senhorinha à primeira vista fazia nascer princípios de tão bela atração que não havia pessoa alguma por mais indiferente que fosse, que não saísse impressionado favoravelmente do seu trato.    Com lucidez sem igual, referia-se a quem lhe pedisse, os seus sacrifícios passados, consistentes na prisão de 18 de outubro 1849; na perda dos seus haveres naquela época; na sua segunda captura como prisioneira de Guerra de 1864-1870; na na perda de seu segundo marido e dos três filhos voluntários da Pátria, nas façanhas e    crueldades praticadas contra os brasileiros prisioneiros de

Nasce Jânio Quadros

Filho do farmacêutico Gabriel Quadros (gerente da Farmácia Royal, de propriedade do médico Vespasiano Barbosa Martins), e de Leonor da Silva Quadros, nasce em Campo Grande, em 25 de janeiro de 1917 Jânio Quadros. Ainda na infância mudou-se da cidade. Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo, em 1939. Iniciou a carreira política em 1948, como vereador na capital paulista, pelo Partido Democrata Cristão. Em 1951 elege-se deputado estadual. Em março de 1953 vence a eleição para a prefeitura de São Paulo. Em 3 de outubro de 1954 é eleito governador paulista, na sucessão de Lucas Nogueira Garcez. Em 1959 elege-se deputado federal pelo Estado do Paraná. Em 3 de outubro de 1960 vence o general Teixeira Lott e sucede Juscelino Kubitschek na presidência da República, onde permanece apenas sete meses, renunciando, tendo como justificativa pressão de forças ocultas. Com direitos políticos suspensos pela ditadura militar, retornaria à vida pública em 1985, como prefeito de São

Primeira reunião dos vereadores de Campo Grande

Eleito a 2 de novembro de 1902, após inexplicável recesso de dois anos, reune-se pela primeira vez em 23 de janeiro de 1905, o legislativo campograndense, tomando suas primeiras deliberações a saber: fixação do subsídio do intendente, computado em 84$000 (oitenta e quatro mil réis) por mês; criação dos cargos de secretário, procurador, porteiro, fiscal, aferidor e dois agentes fiscais e aprovação de lei orçamentária, calculando a receita municipal em 9:595$000 (nove contos, quinhentos e noventa e cinco mil réis). O vereador Jerônimo José de Santana foi o seu primeiro presidente. Ele mais João Correa Leite, Manoel Ignácio de Souza, João Antunes da Silva e José Vieira Damas compunham a primeira legislatura da Câmara Municipal de Campo Grande. Era prefeito do município Manoel Inácio de Souza, o Manoel Taveira. Durante o tempo em que a câmara municipal permaneceu inativa a prefeitura funcionou nas casas do intendentes (prefeito) eleitos, Francisco Mestre e Manoel Taveira e não

Aterrado o rego d'água de Campo Grande

Por ordem do prefeito Antonio Norberto de Almeida (Totinho), de 16 de janeiro de 1912, é interrompido o serviço rudimentar de distribuição de água da vila de Campo Grande, através de um rego d'água. O sistema, muito utilizado na zona rural, e implantado na cidade no início de sua povoação, captava água de uma pequena queda cachoeira no riacho Prosa, atualmente localizada acima da rua Ceará entre as avenidas Afonso Pena e Ricardo Brandão. Por gravidade a água era levada, seguindo o traçado na atual rua 15 de novembro, paralelo ao Prosa, até desaguar no Segredo, atendendo chácaras e o perímetro urbano, no seu trajeto. O serviço, único de extensão coletiva, chegou a ser regulamentado na reforma do código de posturas, em 1906, através de dois artigos: Art. 31 - Todos que quiserem servir da água canalizada pelo rego existente serão obrigados a fazer pequenos regos até suas casas, tendo o cuidado de fazer bicas e tapar por cima quando atravessarem ruas e praças. Art. 32 - Ninguém pod

Fazendeiros criam a Acrisul

1933: primeira exposição, em frente ao Colégio Oswaldo Cruz É oficialmente criado em 15 de janeiro de 1931, o centro de criadores do Estado, origem da atual Acrissul, Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul. O  ato de fundação é descrito por Lélia Rita E. de Figueiredo Ribeiro: Em 1931, pecuaristas sul-mato-grossenses e outras pessoas gratas, acolhendo iniciativa idealizada por César Bachi de Araújo, reuniram-se na sede da Associação Comercial de Campo Grande, a fim de organizar um Centro de Criadores, para o fim de amparar a nossa principal indústria – Pecuária, conforme Ata de Fundação, lavrada na ocasião e assinada, entre outros, por Dolor Ferreira de Andrade, aclamado Presidente provisório, Antonio Bacha – Tesoureiro, Mário Carrato – secretário, e como convidado especial o Cel. Laudelino Flores Barcelos, os quais tomaram acento na mesa diretora. Para a elaboração dos estatutos foi escolhida uma comissão que ficou constituída pelos Srs. Eduardo Olympio Machado, Miguel

Nasce Maria Constança de Barros Machado

Filha de Israel de Arruda Barros e Joana da Costa Barros, nasceu em Cuiabá, em 12 de janeiro de 1899, Maria Constança. Iniciou seus estudos na Escola Barão de Melgaço, no tempo da palmatória. Concluiu o Normal em 1917, na Escola Normal Pedro Celestino de Cuiabá e no ano seguinte mudou-se para Campo Grande, nomeada para lecionar na primeira escola pública isolada do sexo feminino, onde foi, por durante quatro anos, professora, secretária e diretora. Em 1922 foi designada para o Grupo Escolar Joaquim Murtinho. Em 1937 é nomeada vice-diretora e no ano seguinte assume a diretoria dessa instituição de ensino. Em 1939, no governo o interventor Júlio Müller, instalou e organizou o Liceu Campo-Grandense, mais tarde denominado Ginásio Estadual Campograndense. Em 1951, a convite do governador Fernando Correa da Costa, assume a direção do Colégio Estadual e da Escola Normal Joaquim Murtinho, em substituição ao professor Múcio Teixeira Júnior. Em 1954 passa a integrar a Camapanha Nacio

Morre José Antonio Pereira, o fundador de Campo Grande

Homenagem de Campo Grande ao seu fundador Aos 74 anos, em 11 de janeiro de 1900, morre José Antonio Pereira, o fundador de Campo Grande. Foi sepultado no cemitério, localizado no atual bairro Amambaí. Em seguida seus restos mortais foram trasladados para o cemitério Santo Antônio. Nascido em Barbacena, Minas Gerais, casou com Maria Carolina de Oliveira em São João Del-Rei e fixou residência no arraial de São Francisco das Chagas do Monte Alegre, em meados do século XIX. Em 4 de março de 1872 deixa Monte Alegre e na trilha dos soldados da guerra do Paraguai, alcança em 21 de junho o Campo Grande, descrito por Taunay, da comissão de Engenharia dos retirantes da Laguna, em seu retorno ao Rio de Janeiro. Na confluência dos córregos Prosa e Segredo, plantou a primeira roça, onde nasceria o povoado dos mineiros, Santo Antonio de Campo Grande.  FONTE : Eurípedes Barsanulfo Pereira,  História da fundação de Campo Grande,  edição do autor, Campo Grande, 2001.