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Mostrando postagens de março, 2018

Um vilarejo sem lei

As notícias que chegavam de Campo Grande nos mais diferentes lugares não eram nada alentadoras, com relação à segurança dos moradores da localidade. Ao mesmo tempo em passavam um cenário de enorme potencial econômico, geravam enorme desconforto quando tornavam evidente a violência que avassalava o vilarejo. Com efeito, veja o que diz o jornal O Iniciador, de Corumbá, em sua edição de 27 de março de 1885: "De Campo Grande também recebemos notícias desanimadoras. Outro italiano, cujo nome o correspondente promete ministrar-nos, foi barbaramente assassinado a CACETADAS. Dizem-nos que a questão deu-se com o sócio da vítima por ter ela subscrito com três mil telhas para a construção de uma capela, com o que contribuiu contra a vontade do sócio. Não é de hoje que o importante núcleo, que se está formando em Campo Grande, reclama a atenção do governo provincial. Mais de 300 famílias se acham ali estabelecidas desde 1879 e até hoje ainda para lá não foi remetido um destacamento nem há

Instalada a OAB em Campo Grande

Passa a funcionar em 25 de março de 1933, a subsessão da Ordem dos Advogados do Brasil no município de Campo Grande. Os primeiros inscritos da entidade foram Eduardo Olímpio Machado, (foto) eleito seu primeiro presidente, Custódio Aclespíades de Moura, Dolor Ferreira de Andrade, Antônio Leite de Campos, José Pereira Teixeira Filho, Jaime Vasconcelos, Antônio Alves, Adalberto Barreto, Luiz da Costa Gomes, Arlindo de Andrade Gomes, Alcides Revilleau, Sabino do Patrocínio, Sebastião Lins, João de Almeida Barros e Carlos Hugueney Filho. Provisionados: Ovídio de Paula Correa, Fausto Pereira, Manoel Máximo da Fonseca, Manoel Garcia de Souza e Alfredo C. Pacheco.  FONTE : Paulo Coelho Machado,  A grande avenida , Funcesp/UBE, Campo Grande, 2000, página 184.

Morre Lúdio Coelho

Morre em Campo Grande em 22 de março de 2.011 o ex-prefeito Lúdio Martins Coelho. Filho de Laucídio Coelho e Lúcia Martins Coelho, Lúdio nasceu em Rio Brilhante em 22 de setembro de 1922. Agropecuarista e homem de negócio, foi dirigente do Banco Financial de Mato Grosso, até sua incorporação ao antigo Bamerindus. Sua estreia na política deu-se em 1965, como candidato da UDN ao governo de Mato Grosso. Perdeu para Pedro Pedrossian, do PSD. Em 1983, já no PMDB é nomeado prefeito de Campo Grande pelo governador eleito Wilson Barbosa Martins. Em 1986 tenta o governo de Mato Grosso do Sul, pelo PTB, e é derrotado por Marcelo Miranda (PMDB). Em 1988 volta à prefeitura de Campo Grande, vencendo sua primeira eleição direta e em 1994, elege-se senador da República, mandato em que encerra sua carreira política. Na prefeitura de Campo Grande organizou as finanças do município e implantou a secretaria de assuntos fundiários, promovendo uma reforma urbana com a criação dos comodatos e dos lote

O nascimento do fundador de Campo Grande

Filho de Manoel Antônio Pereira e Francisca de Jesus Pereira, nasce em Barbacena, Minas Gerais, em 19 de março de 1825, José Antonio Pereira, o fundador de Campo Grande.  "Descende dos Pereira - segundo seu biógrafo - portugueses que se transferiram para o Brasil, cujas histórias se perderam nos séculos que se seguiram ao descobrimento de nossa Pátria. Já moço, muda-se para São João Del-Rei (originado do Arraial Novo de Nossa Senhora do Pilar), e se casa com a jovem Maria Carolina de Oliveira".  Em meados do século XIX muda-se com a família para o povoado de São Francisco das Chagas do Monte Alegre. Em 21 de junho de 1872, José Antonio Pereira, com pequena comitiva acampa na confluência dos dois córregos que formam o rio Anhanduizinho (hoje Prosa e Segredo) e em 14 de agosto de 1875, inicia a ocupação das terras, instalando-se definitivamente no local onde surgiria o promissor arraial dos mineiros, batizado por ele como Santo Antonio de Campo Grande. FONTE : Ba

Nesce Severino de Queiroz

Filho de João Mateus de Queiroz e Alexandrina de Queiroz, nasce em São João do Cariri, na Paraíba, em 12 de março de 1889, Severino de Queiroz. Sargento do Exército, foi convocado pelo presidente Pedro Celestino para servir como oficial da polícia militar de Mato Grosso. Em Cuiabá, como capitão, foi ajudante de ordens dos governadores Pedro Celestino e Mário Correa. Em Campo Grande dedicou-se ao jornalismo e ao magistério, lecionando e dirigindo diversas escolas locais. Na imprensa, destacou-se como articulista, escrevendo sobre economia, tributação, agricultura e língua portuguesa. Como editor,em 1935, criou e dirigiu a revista "Cruzeiro do Sul".  No magistério, além de professor de diversas disciplinas nos cursos fundamental e médio, foi um dos fundadores em 1932, da Faculdade de Direito de Mato Grosso,  com sede em Campo Grande, juntamente com Eduardo Olímpio Machado, Alberto Barreto e José P. de Moura Filho. O curso, por questões burocráticas, fechou em 1935, ante

Campo Grande ganha regimento do exército

Quartel do 5° Regimento de Artilharia Montada em Campo Grande Transferido de Aquidauana, chega a Campo Grande em 8 de março de 1914, o 5° Regimento de Artilharia Montada. O evento é registrado por J. Barbosa Rodrigues, segundo o qual "ante grande alegria da população local, chegava a Campo Grande cincoenta carretas transportando todo o material do 5° Regimento de Artilharia Montada que, desde a sua organização em 1909, estava sediado em Aquidauana. Essas carretas, contratadas pelo comércio local, haviam sido colocadas à disposição do comandante daquele regimento para a sua mudança desde a 'ponta dos trilhos', que se achavam no local então denominado Olhos d'Água até a cidade. 172 homens, inclusive o comandante major João Batista Martins Pereira, chegavam à pequena vila, além dos oficiais major Arquimino Pinto Amando, capitão dr. Júlio de Castro Pinto, 1° tenente Pedro Jorge de Carvalho, 2°s tenentes Manoel de Oliveira Braga, Oto Feio da Silveira, Hipólito P

Latrocidas linchados em praça pública

Em 6 de março de 1939, três assaltantes de motorista de praça são linchados por populares em Campo Grande. O episódio teve repercussão nacional, trazendo maiores detalhes o artigo do Diário de Notícias, do Rio de Janeiro: No dia 6 do corrente, nas proximidades de Campo Grande, foi assassinado o motorista Celestino Pereira de Alcântara, proprietário do carro 127. Esse crime foi premeditado pelos seus autores Mário Garcia de Oliveira, Osvaldo Caetano e Sidney Prestes. Cerca das 14 horas, um deles procurou na praça aquele motorista para corrida ao bairro Amambay. Ali chegados, subiram no carro os outros dois e exigiram de Celestino Garcia que prosseguisse viagem para Ponta Porã. Negando-se aquele de faze-lo, recebeu violenta pancada no crânio, que o prostrou sem sentidos. Os bandidos desarmaram-no e um deles tomou a direção do carro. Duas léguas depois de Campo Grande, o motorista recuperou os sentidos e entrou em luta corporal com os facínoras, sendo nessa

Celebrada a primeira missa em Campo Grande

É celebrada em 4 de março de 1878, a primeira missa na capela de Santo Antonio de Campo Grande, pelo frei Julião Urquiza, da paróquia de Miranda. De pau a pique e a princípio coberta de sapé, para logo em seguida receber cobertura de telhas de barro, trazidas de Camapuã, por seu construtor, José Antônio Pereira, é inaugurada na ocasião a igreja do povoado, cujo padroeiro é Santo Antonio de Pádua. "Terminada a capela, logo combinaram os casamentos do velho viúvo Manoel Vieira de Souza com Francisca de Jesus (filha de José Antônio) e ainda de Joaquim Antônio com Maria Helena e Antônio Luiz com Anna Luíza; eles filhos do fundador; elas, filhas de Manoel Vieira.¹ "O acontecimento - segundo o cronista - foi motivo de alegres e demoradas festas para o agrupamento católico. Folguedos durante o dia, conversas intermináveis, namoros, refeições melhoradas, cada dia em casa diferente. À noite nos bailes, ao som das violas e das gaitas de boca, eram servidos pão e qu