Esta região da fronteira Brasil-Paraguai foi sempre muito sensível às histórias de tesouros enterrados, sobretudo depois da guerra do Paraguai. A legenda é anterior ao conflito, mas as histórias passaram a povoar o imaginário popular com maior intensidade, ao final, com os rumores de pessoas que se mudaram às pressas e não podendo transportar suas fortunas em joias e metais preciosos, enterraram-nas para mantê-las seguras. A verdade é que muitos desses enterros foram abandonados por razões diversas. Muitos teriam sido encontrados por indicação em sonhos e alguns por acaso. O fato é que eles não eram apenas fruto da imaginação das pessoas. Existiram mesmo. Um desses foi encontrado nas proximidades de Campo Grande, em 1893 e chegou a ocupar pequeno espaço em jornal Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro em sua edição de 1° de junho daquele ano:
Não há informação de que alguém tenha aparecido para reclamar a preciosidade.
Não há informação de que alguém tenha aparecido para reclamar a preciosidade.
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